[Resenha] Submissa

16 de abril de 2018

Título: Submissa (Livro 01)
Autora: Maya Banks
Editora: Gutenberg
Páginas: 288
Ano: 2017
Adicione ao Skoob
*Cortesia da editora


Sinopse: Eles não seguem as regras. Eles FAZEM as regras.
Uma nova série que vai mexer com você da cabeça aos pés. Poder, sedução, dinheiro, submissão, dominação, dor e prazer… Nesse jogo que está prestes a começar, o amor não entra nas regras. Será que você está preparada?
Evangeline nunca soube o que é viver no luxo, pois sempre teve que trabalhar duro para ajudar os pais e conseguir sobreviver em Nova York. Típica garota do interior, sente-se deslocada em meio à metrópole e percebe que ingenuidade e sinceridade, que sempre foram suas características mais marcantes, são vistas como defeitos pelos nova-iorquinos e, principalmente, por seu ex-namorado que a seduziu e a abandonou.
Ele se apossa do que quer, sem remorso e sem culpa.
Drake Donovan é um magnata do entretenimento e um dos milionários mais cobiçados do mundo. Ele e seus “irmãos” ergueram um império em Nova York, e o seu maior empreendimento é a badaladíssima Impulse, a casa noturna mais exclusiva da cidade. Acostumado a ter todos na palma da mão, Drake sente seu inabalável mundo balançar quando vê uma jovem com ar angelical e inocente perdida em sua boate. Quem era aquela garota? Ele não tem ideia, mas de uma coisa tem certeza: ela será dele!
Ela não sabe se é capaz de dar o que ele deseja.
Incentivada pelas amigas, ir sozinha à Impulse parece o plano perfeito para Evangeline se vingar do ex-namorado canalha. Mas o que está prestes a acontecer vai mudar sua vida para sempre. Uma proposta… Uma tentadora oportunidade de ter tudo aquilo que nem em sonhos ela imaginaria possível. O preço? Submissão total e completa.

Resenha
Evangeline é uma jovem completamente inexperiente e inocente, moça do interior que foi morar na cidade grande para trabalhar e poder ajudar a família. Evangeline trabalha como garçonete e tem sonhos de um futuro melhor. Ela acabou de sair de um relacionamento que a destruiu completamente, seu ex-namorado tirou a sua virgindade e sua autoestima, deixando-a completamente acabada.

Mas Evangeline tem ótimas amigas e elas dão todo o apoio que ela precisa. Uma de suas amigas conseguiu um convite VIP para a boate mais famosa e frequentada, a Impulse, um lugar no qual pessoas como ela não são bem-vindas, mas um convite VIP consegue qualquer coisa. Essa boate é onde Eddie (ex-namorado dela) sempre vai e suas amigas a convenceram de ir lá para esfregar na cara dele tudo o que ele perdeu ao humilhá-la. Mesmo não se sentindo bem e se achando um verdadeiro fracasso, ela concorda e vai.
Uma jovem tão inocente como ela não passaria despercebida na Impulse, ela atrai os olhares de todos, das mulheres a inveja e dos homens o desejo. Drake é o dono da boate e estava vigiando as câmeras quando ela entrou e logo entendeu que aquela linda jovem lhe traria problemas, quando viu um homem ameaçar partir para a violência física com ela, mandou seus seguranças impedirem e a levarem para o seu escritório.

Evangeline ficou sem reação quando Eddie a abordou, ele foi violento com ela e se os seguranças não tivessem chegado a tempo ele teria batido nela. Muito abalada e assustada, Evangeline se deixou ser conduzida pelo segurança e chegou até Drake. Achando que seria expulsa, ela não fazia a menor ideia de que o cara mais lindo que já havia visto estava, na verdade, interessado nela.
"Sem dar a ela tempo para pensar, muito menos para entender suas emoções, ele a conduziu para baixo até que estivesse deitada de barriga para cima, com as pernas suspensas na lateral. Isso fazia dele um babaca, estava tirando proveito de uma mulher que ainda estava se recuperava dos acontecimentos daquela noite. Mas, naquele momento, não deu a mínima, pois estava possuído pela necessidade de prová-la. Dar a ela um gostinho do que aquele bosta do ex ou não tinha desejado ou não tinha sido capaz de lhe proporcionar."
Drake é um homem arrogante e prepotente, milionário e que está acostumado com as pessoas se jogando aos seus pés por um pouco de sua atenção, acha que com todo o seu dinheiro e influência pode ter a mulher que quiser. Assim que pôs os olhos em Evangeline ele decidiu que ela seria propriedade sua e fez de tudo para que ela se rendesse.

Drake quer uma submissa e gosta da falta de experiência de Evangeline, assim pode discipliná-la conforme o seu gosto. Drake passa a tomar as decisões por ela, tudo o que ela come ou veste, com quem ela fala, aonde ela vai... Evangeline só precisa se preocupar em estar em casa disposta para ele. Mas quanto mais mergulha no universo obscuro que é a vida de Drake, mais ela se questiona se tomou a melhor decisão para a sua vida. Até que uma difícil decisão pode abalar a relação entre eles.
Minha impressão
Eu gosto muito desse gênero e estava curiosa com a leitura, porém eu me decepcionei muito com o livro. Eu até já esperava encontrar alguns clichês de livros eróticos na obra, mas além disso a trama romantiza o relacionamento abusivo e isso me incomodou demais.

Evangeline não acredita em si mesma, ela possui um autoestima baixíssima e fica o tempo todo duvidando de si mesma, seu ex-namorado falou coisas que a deixaram assim e ela acredita não ser a mulher exuberante que todos fazem questão de dizer que ela é. No começo da leitura eu achei que fosse simpatizar com ela, mas me irritei com o tanto que ela se omite para a felicidade de Drake. Uma das cenas finais me deixou enojada, cada casal faz de sua vida sexual o que quiser e em relação BDSM os dois precisam aceitar, mas Drake além de não perguntar se ela queria ou não, apenas diz para que Evangeline confie nele e a submete a uma situação deplorável na qual ela assente a dor para que Drake se satisfaça.

Nem preciso dizer que não gostei do protagonista, né? Desde o primeiro contato com ele eu já não gostei e conforme lia ficava cada vez com mais raiva. Drake conhece a garota e no mesmo momento já a leva para o escritório e faz o que tem vontade. Isso é já no começo, porque as coisas pioram. Em menos de dois dias ela está morando com ele e proibida de falar com as amigas e com os pais. Mas, claro, tudo com a desculpa de que isso é o melhor para ela, que Evangeline não precisa se preocupar com nada e que pode deixar as coisas por conta dele. Drake chega ao ponto de dizer que as amigas dela não entendem o que está acontecendo com eles por terem inveja dela!

O que eu não entendi foi o fato de a autora não ter inserido à relação BDSM uma palavra de segurança, que permitiria à Evangeline negar algo que não estivesse disposta a fazer e impor um limite para as ações de Drake. Não sei se é uma regra para os praticantes de BDSM, mas todos os livros que abordam esse tipo de relação que eu li possuíam esse código entre o casal e Drake não ter dado a ela sequer a chance de ter essa palavra de segurança, ao meu ver, só reforça o relacionamento abusivo e a romantização do mesmo, pois o tempo todo o envolvimento do casal é passado como algo lindo e desejável, como se Evangeline estivesse vivendo um conto de fadas com um homem maravilhoso e que só se preocupa com ela.

Enfim, eu não gostei do livro e isso não quer dizer que vocês também não vão gostar. Recomendo que quem se interessa pelo gênero e tenha ficado curioso com o livro que possa ler e tirar as suas próprias conclusões. O que eu gostei da leitura foi a escrita da autora, é fluída e atual, eu espero ter contato com outros livros dela.

Minha nota para o livro

21 comentários:

  1. Olá, tudo bem?

    Eu já não tinha vontade de ler essa obra, agora que não vou mesmo. Muito decepcionante que a autora tenha romantizado um assunto como o relacionamento abusivo. Não sou fã do gênero, mas fico triste que você não tenha gostado do livro.

    abraço
    www.caranasletras.com

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  2. Oi Beatriz, eu não curto este gênero literário, acaba sempre sendo a mesma coisa, o milionário que quer a todo custo a mocinha do livro. Gostei muito da tua sinceridade e desta vez, vou passar a dica.
    Bjos
    Vivi
    http://duaslivreiras.blogspot.com.br/

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  3. Eu nem me toquei a esse lance de palavra de segurança quando li, acredita? Mas eu também fiquei enojada porque o protagonista é um grande babaca, enquanto ela faz tudo para satisfaze-lo, como se nao tivesse vontade própria, tinha tudo para dar certo mas a autora não soube usar os elementos que tinha.

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  4. Oi Beatriz!
    Tenho um caso de amor e ódio com a Maya Banks. Por incrível que pareça seus romances contemporâneos são mais do mesmo pra mim. Histórias com enredos fracos e personagens que são bem o estilo pé no saco. E isso não acontece nos livros de época dela, se você tiver oportunidade de ler notará a diferença.
    Beijos!

    Camila de Moraes

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  5. Oi Beatriz, eu gosto muito da autora, mas confesso que não quis ler esta série justamente por estes detalhes que você chamou atenção na resenha. Já tinha lido outras falando isso, e acabei desistindo. Concordo contigo, não sei se é regra, mas todos os livros do gênero tem mesmo uma palavra de segurança. Enfim, é uma pena.
    Bjs Rose

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  6. Oi Beatriz, tudo bem? Primeiro quero dizer que adorei as fotos que você fez, elas ficaram muito criativas e chamativas também. Eu não gosto de livros desse gênero, dei uma chance para 50 tons de cinza e detestei, por isso vou passar a dica.

    Beijos e abraços
    http://vickyalmeida.blogspot.com.br/

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  7. não faz meu estilo, uma pena
    mas amei suas fotos <3

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  8. esse livro nãao faz meu estilo, não gosto desse tipo de leitura, acho chato e não acrescenta em nda huahua
    mas fica aqui meu elogio às suas fotos, ficaram lindas, parabéns, amo todas!!

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  9. Oi, tudo bem? Nossa, eu acho esse tipo de narrativa um desserviço, honestamente. Tanta mulher em situações deploráveis dentro de relacionamentos abusivos pra chegar um livro assim e reforçar essa romantização. Passo longe.
    O que mais me incomoda nesse gênero é que a pessoa que escreve, na minoria das vezes, não reflete sobre o que está escrevendo e, no fim, se defende dizendo que "é só ficção". Tipo, NÃO. É uma obra fictícia que reflete na vida REAL, ou seja, não dá pra sair escrevendo qualquer coisa sem responsabilidade nenhuma. Muito obrigada por sua resenha, de verdade, porque você tocou nos pontos que eu mesma tocaria (com muita raiva haha).

    Love, Nina.
    www.ninaeuma.blogspot.com

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  10. Oi, tudo bem?
    Só pelo título, eu já desconfiava que não iria gostar deste livro. Eu já não curto livros eróticos com esse estereótipo do milionário irresistível que conhece a mocinha inocente e decide que precisa tê-la em sua vida. Normalmente, são caras mandões e machistas que me incomodam muito, mesmo quando eles vão "mudando" ao longo do livro.
    No entanto, pela sua resenha esse livro parece ser ainda pior do que os outros. Um relacionamento totalmente abusivo sendo romantizado e acho que o "mocinho" não melhora nada ao longo do livro né?
    Adorei a sinceridade da sua resenha, mas com certeza é uma leitura que não pretendo fazer.
    Beijos!

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  11. Ola
    Em uma relação D/s 24/7 tem tudo acertado em contrato: O que ela gosta ou não, limites, o que não faz e uma palavra de segurança, que seja facil de lembrar na hora e os gestos caso ela não conseguir falar, e o Dom tambem coloca suas vontades, mas em toda relação o Dom usa do que a sub deixa para satisfazê-lo. esse tipo de relação como descreveu no livro é praticamente cárcere privado .
    Bom não li nada dessa autora, mas também não me interessei por nenhum dos outros livrs dela, então passo a indicação.
    Bjus

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  12. Olá, esse tipo de leitura não me agrada, ainda mais quando romantiza coisas que são tão erradas, ou protagonistas irritantes que acham que podem fazer o que quer e se aproveitam da inocência dos outros..
    Não leria o livro! Mas gostei da forma como trouxe sinceridade na sua resenha, parabéns!

    Beijos

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  13. oi, Bea... nossa, que leitura foi essa? eu ficaria indignada, tanto quanto estou só em ler a resenha... nao curto leituras do gênero, ainda mais com esse tipo de romantização retratada...

    bjs...

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  14. Oi Beatriz.
    O enredo, por mais que seja diferente, me lembrou um pouco Cinquenta Tons.
    Lendo sua resenha também achei que o livro romantiza relacionamentos abusivos e gostei do seu posicionamento crítico em relação á história, tem coisas que realmente não soam verossímeis.
    Mas que bom que mesmo não gostando desse livro, você ainda tem vontade de ler outros da autora. É sempre bom dar outra chance.
    Abraços.

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  15. Olá, tudo bem? Realmente esse livro nunca entrou para minha lista de desejados pelo tanto de comentários ruins sobre o mesmo (você não é a única haha). Acho que a Maya tem DIVERSAS outras obras melhores, então irei me focar nelas hehe Gostei bastante da sua sinceridade na resenha, até porque relacionamento abusivo é realmente ruim na nossa atualidade!
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br

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  16. Oi, tudo bem?
    Olha, de cara devo comentar que esse lviro não chama minha atenção, não sou fã desse gênero e conforme lia sua resenha, achei a premissa muito chata, pois não curto esse tipo de história onde a garota é completamente submissa e para de agir por vontade própria, e essa coisa de romantizar relacionamento abusivo é o fim da picada, né?
    Enfim, de jeito nenhum leria esse livro, tenho certeza que não vou gostar.

    Beijos :*

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  17. eu amo a literatura erótica e pornográfica, mas esse excesso de clichê e de mulher submissa cansa, né?! será que os autores e autoras não têm criatividade? enfim, eu gostei da capa do livro, mas não me empolguei tanto com a história de Evangeline, também gostei de sua sinceridade na resenha.

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  18. Oi!
    Não gosto muito do gênero, e a proposta do livro também não conseguiu me agradar, então deixo a dica passar dessa vez.
    Beijos

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  19. Oie!
    Eu estava lendo a resenha e pensando; Naaão, isso não é romance! Mas ainda bem que vc também percebeu isso, rs. Totalmente abusivo, sem noção! Passo longe dessa dica, já não curto o gênero, com um enredo assim pior ainda.

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